“Quando as necessidades do mundo encontram os seus talentos, aí está a sua vocação” Aristóteles

Abstract

C ada ser humano é protagonista de seu tempo e para tanto, não se pode fechar-se em devaneios estapafúrdios, enquanto embaixo de seus pés falta-lhe o arrimo ao próximo passo. Em contraponto, apequenar-se às margens que afunilam o leito do rio, concordaria Brecht, desiludiria os jovens, roubando-nos a possibilidade de pautar o amanhã. Assim sendo, cabe a cada um de nós reinventarmo-nos – visto que cada dia esconde em seu crepúsculo a promessa da renovação – oferecendo nosso olhar experimentado embebido do entusiasmo daqueles que anualmente ingressam no Serviço. Nestes dias que se vão inundados por propagandas partidárias, ideais vis e falas simplórias, detemos um instrumento poderoso de projeção de uma sociedade pensante, criativa e esperançosa, que não se detém pelos dilemas morais e financeiros que arrefecem o país e abatem o cidadão, mas AGE, FAZ e se reinventa, valendo-se do maior esperanto existente, a CIÊNCIA, para projetarmo-nos para além dos nossos muros e recuperar o respeito à nação. Nós, médicos, vestimos também desse jaleco. “Eu preparo uma canção Que faça acordar os homens E adormecer as crianças” C.D.A.